Ensino artístico ainda sem aulas por atrasos na contratação de docentes
As escolas de ensino artístico especializado e os conservatórios públicos ainda não iniciaram as aulas, porque só na segunda-feira receberam a autorização para contratar as centenas de professores necessários ainda por colocar, adiantaram sindicatos e diretores.
Lisboa, 16 set (Lusa) – As escolas de ensino artístico especializado e os conservatórios públicos ainda não iniciaram as aulas, porque só na segunda-feira receberam a autorização para contratar as centenas de professores necessários ainda por colocar, adiantaram sindicatos e diretores.
Às escolas secundárias de ensino artístico especializado de Lisboa e Porto (António Arroio e Soares dos Reis, respetivamente) e aos conservatórios de música e dança públicos só na segunda-feira, 15 de setembro, último dia para o arranque do ano letivo, de acordo com o calendário definido pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), chegou, já perto das 20:00, a autorização para lançar um concurso de contratação para as necessidades desses estabelecimentos.
Isso mesmo foi hoje denunciado pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), e confirmado à Lusa pela diretora da Escola de Música do Conservatório de Lisboa, Ana Mafalda Pernão, e tornado público pela direção da António Arroio através de uma informação colocada na sua página na Internet.
O problema que se põe às escolas, neste momento, para além do atraso no início das aulas dos seus alunos, é saber de que forma hão de lançar a concurso os horários em falta, uma vez que o MEC, através da Direção-Geral de Administração Escolar (DGAE), ainda não divulgou as listas do concurso de vinculação extraordinária lançado este ano especificamente para os docentes do ensino artístico.
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